domingo, 27 de fevereiro de 2011

Into the night life.

Adoro os amores de uma noite. As promessas feitas que jamais serão cumpridas, juras de amor tão vazias. A sensação de eternidade ao voltar pra casa.
Vivo e continuo me permitindo viver na esperança de um dia ser digno dessa eternidade verdadeira.
Mas porque a eternidade de uma noite não seria verdadeira? Eu sou um escritor, eu preciso viver.
As pessoas temem os atores por medo de não distinguir a atuação da realidade, mal sabem elas que que os atores representam o que os escritores viveram mergulhando fundo em uma personalidade recém criada. Tateando em cada nuance.
As vezes temo utilizar os sentimentos alheios como objeto de estudo, mas não seria um sacrifício válido? Dizem que tudo vale pela arte. Então que pelo menos eu deixe de ser hipócrita e passe a me oferecer em holocausto também.

Nota a quem interessar: Me auto titulo como escritor para justificar minha necessidade de perpetuar as impressões extra sensoriais do mundo a minha volta. Chega de exílio, eu quero voltar para o jogo.

2 comentários:

  1. amigo,
    eu adorei o texto e o blog!!!
    sinceramente, você escreve muito bem. adoro essa palavra ''perpetuar''. acho dolorosa e bela. gostei mesmo!
    tá linkado!
    amo-te, saudades sempre.

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  2. Adoro quando meus amigos ficam sentimentais e resolvem escrever, você já sabe disso. Te amo, te amo. Aguardo os próximos posts.

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