segunda-feira, 28 de março de 2011

256 tons de cinza.

Hoje me deparei com um enfrentamento ímpar. Ele se fazia por fora e por dentro.
Quem disse que o inimigo mais sábio ataca primeiro por dentro, estava certo.
Me fizeram perguntas das quais eu achava que sabia as respostas e eu vacilei. Nas minhas próprias convicções eu achei um espaço que foi logo tomado pela dúvida. Ao mesmo tempo em que me degladiava sustentando um argumento pra uma pessoa vazia e intransigente, comecei em pensamento a refletir sobre minhas conclusões sobre o assunto. Imerso em meus pensamentos me esforcei para manter a aparência de quem estava interessado na opinião da pessoa que me falava. Não é que não estivesse, mas naquela hora havia algo que tomava minha atenção.
E me pus a pensar:
Será que estou certo indo contra fatos históricos escritos há séculos? Será que estaria certo ignorar o que dizem as pessoas que não querem meu mal?
Acho que cheguei a uma conclusão... Acho, acho, acho. Não foi por achar demais que eu comecei a escrever isso?! Enfim.
Não importa o quão forte é o argumento ou o fato se o que você acredita faz sentido pra você. é a sua verdade, pelo menos naquele momento, e deve ser defendida.
As pessoas podem não querer o seu mal, porém o seu bem não é o mesmo que o delas. Ache seu próprio caminho e tenha o bom senso de não magoá-las, se possível.
Não convença ninguém a segui-lo, mas deixe seu caminho claro para quem estiver perdido.


domingo, 27 de fevereiro de 2011

Into the night life.

Adoro os amores de uma noite. As promessas feitas que jamais serão cumpridas, juras de amor tão vazias. A sensação de eternidade ao voltar pra casa.
Vivo e continuo me permitindo viver na esperança de um dia ser digno dessa eternidade verdadeira.
Mas porque a eternidade de uma noite não seria verdadeira? Eu sou um escritor, eu preciso viver.
As pessoas temem os atores por medo de não distinguir a atuação da realidade, mal sabem elas que que os atores representam o que os escritores viveram mergulhando fundo em uma personalidade recém criada. Tateando em cada nuance.
As vezes temo utilizar os sentimentos alheios como objeto de estudo, mas não seria um sacrifício válido? Dizem que tudo vale pela arte. Então que pelo menos eu deixe de ser hipócrita e passe a me oferecer em holocausto também.

Nota a quem interessar: Me auto titulo como escritor para justificar minha necessidade de perpetuar as impressões extra sensoriais do mundo a minha volta. Chega de exílio, eu quero voltar para o jogo.